terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O ardor da pimenta!




É pimenta... há momentos que a ardência afeta os outros, mas ninguém pensa como você se sente nem compreendem que o real ardor é o do interior da pimenta. Em alguns momentos a pimenta queima, arde e sente o seu próprio ardor, pois não é só quem experimenta que sente, o vegetal também sente quando é cortada para dar o seu sabor a alimentação e porque não dizer a vida. Pensando bem, a vida é um ardor diário que uns preferem um tipo de pimenta e tem a própria forma como é escolhida e conduzida no preparo dos alimentos, enquanto outras pessoas não param para escolher a pimenta, vê se suporta o ardor e lança sem medida na panela da vida.
Há pessoas que não observam o tipo de pimenta que escolhe e acabam escolhendo uma mexicana bem forte e acabam transformando a alimentação da vida em um ardor (DOR) que faz com que o paladar torne-se depressivo. Mas é com o ardor que impulsiona a busca pela água para amenizar toda dor que sai pela boca, rasgando cada pedaço do ser. Sim! É a busca, ela é necessária, no deserto que o ardor nos lança faz-se necessário redescobri o oásis que pertencemos. É essa água que aos poucos se recupera o paladar, recuperando o gosto de comer, o gosto de viver!
                                                                                                                         Aninha Torquato

Um comentário:

  1. realmente, tem gente que não sabe apreciar a pimenta, simolesmente a jogam no prato e ficam a sentir o ardor... Por que será? Penso eu que alguns assim o fazem por desconhecerem o real sabor da coisa, igual àqueles que se embebedam sem saborear a cerveja. Para outros, creio que exageram na pimenta por não conhecerem o açucar (para cortar o ardor, açucar é mais eficaz que água). Pense num recipiente que devesse ser igualmente preenchido por açucar e pimenta, mas falta açucar... A incompletude é tão assustadora que alguns preenchem tudo com pimenta, apenas para dar a impressão de não serem vazios...

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